São Paulo - A Telefônica/Vivo está projetando uma infraestrutura de
redes para a Copa do Mundo, em 2014, que possa comportar os picos de
demanda principalmente nos locais dos jogos para os serviços de dados de
quarta geração (4G).
Segundo o diretor financeiro da empresa, Gilmar Camurra, o
maior risco para execução desse planejamento está na restrição à
instalação de novas antenas, prevista principalmente em algumas
legislações municipais.
"Este será o maior desafio para que o 4G não seja apenas um sonho na
Copa", afirmou nesta sexta-feira durante painel sobre investimentos no
Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), organizado pelo
Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).
Ele ressaltou que, enquanto as transmissões em 3G necessitam
de um menor número de antenas, a realidade é diferente com as
transmissões de 4G na frequência de 2,5 GHz, licitada pelo governo em
junho deste ano, que precisam de maior número de estações radiobase para
funcionamento dos serviços.
Sobre a implantação do 4G, o executivo reafirmou que a
operadora seguirá o cronograma previsto pelo leilão, que será atender às
cidades-sede da Copa das Confederações, até abril de 2013. "Neste
momento, estamos reforçando nossa infraestrutura de rede e voz nessas
cidades", afirmou Camurra.
Segundo Camurra, os investimentos programados pela companhia
de forma consolidada, de cerca de R$ 24 bilhões até 2014, já contemplam
os recursos destinados ao 4G.
Fonte: INFO
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